Chris Broad/Twitter
Destaque, Viagem | 旅行

Terremoto no Japão: o que fazer em caso de desastres naturais ao viajar para o país

O terremoto de magnitude 7,6 deixou ao menos 57 mortos no Japão no dia 01 de janeiro deste ano, assustando o país com a probabilidade de ondas gigantes nas áreas litorâneas, que foram evacuadas. Edifícios desabaram em províncias como Ishikawa, Fukui e Gifu, no Japão central, com ondas que ultrapassaram um metro. Mas, felizmente uma notícia boa chegou na tarde desta terça-feira (2), com todos os alertas de tsunami suspensos.

Ao longo dos últimos dois dias, vídeos impressionantes dos abalos sísmicos tomaram a web, com muita gente perguntando como se comportar em casos de desastres naturais como esses ao visitar o país. Num dos vídeos, postado no TikTok, um homem que aguarda o metrô fica abaixo de placas móveis que quase desabam em sua cabeça (assista abaixo), algo não recomendado pelas autoridades.

O consulado japonês no Brasil e alguns sites oficiais de províncias japonesas, como a de Aichi, trazem links de prevenção contra desastres voltados para turistas e pede para que ninguém entre em pânico, já que terremotos são extremamente frequentes no país. Abaixo, veja como se comportar diante de alertas e ameaças naturais iminentes.

O QUE FAZER EM UM TERREMOTO SE ESTIVER EM CASA OU NUM QUARTO DE HOTEL

Durante o terremoto
É recomendável afastar-se de móveis e estruturas (como estantes, armários, geladeiras, etc) que podem tombar e se abrigar embaixo de uma mesa ou outro móvel resistente, ficando lá até que os abalos se encerrem definitivamente. Caso não haja uma mesa por perto, os órgãos pedem que as pessoas fiquem sob vãos de portas.

Logo após o terremoto
Com os abalos estabilizados, as pessoas que estão dentro de casa precisam retirar todos os fios das tomadas e desligar o gás, fogão e outros focos de incêndio. O segundo passo é deixar portas e janelas abertas para fugas rápidas, se necessário.

Do primeiro ao terceiro dia após o terremoto
Os órgãos japoneses pedem que todos os habitantes e turistas fiquem atentos aos painéis de avisos e noticiários para tomarem conhecimento de possíveis novos terremotos na região. Caso o terremoto tenha sido de uma magnitude muito alta, como o que aconteceu na segunda-feira, as prefeituras pedem encarecidamente que as pessoas observem quem precisa de ajuda na região onde você está hospedado, reforçando a importância do trabalho voluntário e da comunidade, mesmo para quem vem de fora.

Nos três primeiros dias, também é recomendável estocar água e comida prática (de lojas de conveniência) no seu hotel/apartamento/casa alugada ou de amigos e tentar racionar o máximo possível, caso o desastre tenha sido mais intenso.

O QUE FAZER EM UM TERREMOTO SE ESTIVER DIRIGINDO
É recomendável diminuir a velocidade gradativamente até conseguir estacionar do lado esquerdo da via, esperando pacientemente pelo fim dos abalos. Se houver necessidade de se abrigar, é preciso deixar a chave no contato e não travar as portas, levando com você seus documentos e o documento do carro.

Sites de órgãos japoneses trazem vastos conteúdos sobre como se comportar durante um desastre natural no país

O QUE FAZER EM UM TERREMOTO SE ESTIVER NA RUA
Não ficar parado em lugares cheios de edifícios e procurar uma área aberta, como uma praça ou um parque. Também é recomendável proteger a cabeça com algum objeto, como uma mochila ou bolsa.

Neste caso, não é recomendável se aproximar também de postes, muros ou máquinas de vendas, tão comuns no Japão, por risco de choque elétrico ou tombamento.

Se não houver uma praça ou parque por perto, procurar por estruturas mais seguras pacientemente, longe de edifícios, postes e muros.

O QUE FAZER EM UM TERREMOTO SE ESTIVER NO TREM/METRÔ
O indicado é se agarrar às barras ou corrimões de segurança e não usar a saída de emergência deliberadamente, mas sim aguardar as instruções dos funcionários nos vagões antes de tomar qualquer decisão.

O QUE FAZER EM UM TERREMOTO SE ESTIVER PRÓXIMO AO MAR
Procurar rapidamente um local alto e seguro e não se aproximar do mar até que os alertas de tsunami cessem. Dependendo da região e magnitude, as autoridades locais podem pedir que essas áreas sejam evacuadas até segunda ordem.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *